AMOR E DOR - Epílogo






AMOR E DOR - Epílogo 





Pra rematar a saga, Amor consente 

Tomar a Dor por esposa e companheira. 

Amor, que nunca foi muito prudente, 

Não sabe o que é passar a vida inteira 





Lado a lado com Dor, que impenitente, 

Inflige a Amor insónias e canseira. 

Amor está cego e a Dor, sendo inocente, 

Nem pode pressupor ter feito asneira. 





Deu-se este enlace em tempos tão remotos 

Que nem posso evocar que estranhos votos 

Uniram para sempre este casal, 





Mas garanto que afirmam ser felizes, 

Que deram fruto, tiveram petizes 

E se amam. Para o bem e para o mal! 







Maria João Brito de Sousa – 14.05.2018 – 11.15h 

Imagem - AMOR E DOR - Edvard Münch





Comentários

  1. Bom dia. Muito bonito, porém triste:))

    Hoje:- Sonhei...Com uma rosa prometida.

    Bjos
    Votos de uma óptima terça-Feira

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    Respostas
    1. É apenas a mais transparente das verdades, Larissa. Amor e Dor andam sempre de mãos dadas, face à nossa humana natureza.

      Obrigada e outro beijinho.

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  2. Maria Joãmiga
    Um poema feliz

    Qjs do
    Henrique, o Leãozão
    _________
    Novo artigo na Nossa Travessa intitulado Do smartfone à sogra

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Este soneto faz parte de uma trilogia; Amor e Dor nas Faldas do Ararate, Amor e Dor II e Amor e Dor - Epílogo.
      Obrigada, Henrique.

      Irei à Travessa, ler o novo artigo.

      Eliminar

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