MÃO(S) II
MÃO(S) II
A mão que molda o barro, ao barro torna
Pra que não falte barro às mãos por vir,
Pra que haja novas mãos a ressurgir,
Pra que varie o barro, ao tomar forma.
Abençoada a mão que foge à norma
E se recusa ao gesto de oprimir;
Abençoada a mão que resistir
Moldando o mesmo barro a que retorna.
Olho esta minha mão. A tua. A nossa.
Sei que há-de fazer tudo quanto possa
Pra que outras sobrevenham depois dela.
À minha mão velhinha, em tempos moça,
Já o tempo a descarna e a desossa
Sobre um barro que a fez menina e bela.
Maria João Brito de Sousa – 26.04.2018 – 15.02h
Parabéns. Muito bom. Boa tarde :))
ResponderEliminarHoje:- Conhecer-me-ás no olhar, como ninguém.
Bjos
Votos de uma óptima Segunda-Feira
Obrigada, Larissa.
EliminarUm beijinho e votos de uma excelente tarde.
Bravo! Bravíssimo! Brava! Bravíssima!... Soneto e espaço são monumentais! Parabéns! Fui buscar outras postagens e descobri a raridade aqui oculta para mim até então. Se me permitir, Maria, muitas vezes voltarei. Sou louco por poesia, mas em poemas que tenham pelo menos conteúdo e se tiverem, forma, estrutura, musicalidade, ritmo, rima, métrica e poesia, estarei no meu paraíso como aqui estou. Parabéns! Quero ser seu seguidor e não descobri como fazê-lo. Grande abraço. Laerte.
ResponderEliminarGostei de tuas mãos, Maria
Feitas de barro e de luz
Que alumia e seduz
Meu ser, pela poesia
Que elas revelam, diria.
Mãos que formaram uma cruz
Com dois dedos que eu supus
Ser um sinal da magia
Que há nesse teu espaço
Que me seduz e que o faço
Se deixares, meu abrigo
Para vir, quando o cansaço
Acuar-me, e no teu braço
Buscar a mão que bem-digo.
Desculpe-me o arremedo grosseiro! Beijos, se os posso deixar! Laerte.
Muito grata pelo efusivo comentário, bem como pelo poema, Laerte.
EliminarNão venho até cá com muita frequência, mas farei o possível por ir publicando um ou outro novo soneto.
Não me movo muito bem nesta plataforma e não sei onde desencantar o botãozinho dos seguidores, mas deve estar por aí, uma vez que um amigo me afirmou ter levado o Sonetosnofiodanavalha para a sua lista de blogs.
Claro que pode deixar um beijinho. Retribuo-lho.
Por aqui sempre me fica um pouco da alma.
ResponderEliminarTão profundos e sentidos os seus Sonetos. Ninguém lhes fica indiferente.
Gostei muito, muito. Até me faltam palavras, coisa pouco frequente em mim.
Beijinhos, Maria João.
Que Deus a abençoe com muita saúde e alegria.
Janita, é muito gratificante saber que o nosso trabalho pode cativar um pedacinho da alma de alguém. Um beijinho e muito obrigada.
EliminarPeço desculpa pelo atraso, mas as cataratas tornaram-me muito, muito pitosga. O seu comentário escapou-me.
Grato pela visita ao meu espaço! Fiquei feliz e honrado. Quando ao segmento de teu blog, amiga, digo o mesmo que pouco entendo dos botões, mas hei de informa-se e a seguirei. Minha gratidão! Laerte.
ResponderEliminarBom dia, amigo Laerte.
EliminarO tal botãozinho está visível para mim, logo sob o título do blog. É uma pequenina caixa que diz "subscrever".
Fraterno abraço.
o poder das mãos
ResponderEliminarum soneto sem defeitos
a enaltecer as mãos
gostei deveras
boa semana e bejinhos
:)
Obrigada, Piedade.
EliminarQue tenha, também, uma excelente semana.
Beijinhos