MOINHOS E DRAGÕES










Eu vejo moinhos onde vês dragões,

mil conspirações, magos, adivinhos...


Sigo os teus caminhos e, sem mais opções,


mesmo em multidões, ficamos sozinhos.













Desdobrei carinhos, não vi restricções

e, nas aflições, sofri-te os medinhos;

Face aos teus moinhos, confirmei: - Dragões!

Vejo até tições girando em torvelinhos! 







Dos oito aos oitenta, chega-se num passo,


se a muralha de aço cede, ferrugenta,


se oxida e rebenta... e agora, que faço









Do nó deste laço que ninguém se sustenta,

mas que representa, no tempo e no espaço,

quanto de embaraço tanto se lamenta?





Maria João Brito de Sousa – 09.01.2018 – 10.51h




(Soneto em verso hendecassilábico e rima intercalada.)

























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